1915 - O ANO DO ORPHEU - Tinta da China

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«Você tem mil razões: o Orfeu não acabou. De qualquer maneira, em qualquer tempo há-de continuar.»
Mário de Sá-Carneiro, numa carta a Fernando Pessoa, em 1915.

Cem anos volvidos sobre um dos grandes marcos culturais do século XX europeu, este livro, reunindo diferentes ângulos de observação, procura reconstituir Portugal em torno do ano de 1915.
Se a revista Orpheu nasce em 1915, a verdade é que a sua origem remonta aos anos anteriores e a sua influência se prolongou até ao nosso tempo. Para retratar o clima intelectual e cultural em que se movimentou a «geração Orpheu», os autores deste volume expandem as fronteiras temporais e geográficas: as histórias aqui contadas não se limitam a esse ano simbólico, nem ao perímetro compreendido entre o restaurante Irmãos Unidos e o Chiado. Aqui descobrimos também, por exemplo, os pontos de encontro londrinos e parisienses de vorticistas, cubistas, futuristas e órficos.
Compreendemos assim que a revista Orpheu representa não apenas uma revolta contra a tradição artística do país, mas também o espírito europeu e as típicas confluências culturais e intelectuais das primeiras décadas do século XX.

Textos de: António Apolinário Lourenço, Arnaldo Saraiva, Cecília Barreira, Ellen W. Sapega, Fernando J.B. Martinho, Filipa Lowndes Vicente, Filomena Serra, Giorgio de Marchis, Jerónimo Pizarro, João Pedro George, Jorge Uribe, José Barreto, José Carlos Seabra Pereira, Manuel Villaverde Cabral, Márcia Seabra Neves, Nuno Júdice, Pablo Javier Pérez López, Patrícia Silva McNeill, Pedro Eiras, Ricardo Vasconcelos, Rui Sousa, Sofia Narciso e Steffen Dix.