AS QUE NÃO MORREM - Tinta da China
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UMA DOLOROSA MEMÓRIA PESSOAL DE LUTA CONTRA O CANCRO QUE É TAMBÉM UM MANIFESTO SOBRE DOENÇA, DOR, O NEGÓCIO DA SAÚDE, MORTALIDADE E VIDA

Aos 41 anos, a poeta americana Anne Boyer foi diagnosticada com um agressivo tipo de cancro da mama. Para uma mãe solteira, com rendimentos modestos, a tragédia da doença foi também o despertar para uma nova perspectiva sobre mortalidade, dor e políticas de saúde marcadas por interesses económicos e desigualdades sociais e de género.
Ao mesmo tempo que partilha o seu confronto com a doença e oferece o seu testemunho de sobrevivência, a autora faz neste livro a denúncia de um mundo de fetichistas, vloggers e indústria do cancro, de manipulações empresariais, de activistas pró-dor, das crueldades do capitalismo, de exploração pelas farmacêuticas e de hipocrisias da «cultura do laço cor-de-rosa».

Prémio Pulitzer de Não-Ficção 2020
Prémio Windham-Campbell de Não-Ficção 2020

Anne Boyer

Anne Boyer é poeta, ensaísta e vive em Kansas City, nos EUA. A sua obra tem sido distinguida com várias prémios, como o Cy Twombly Award for Poetry da Foundation for Contemporary Art (2018), o Whiting Award para não ficção/poesia (2018), a Judith E. Wilson Fellowship em poesia na Universidade de Cambridge (2018-2019) e o Prémio Pulitzer de não-ficção (2020, pelo livro As Que não Morrem). É autora de vários livros de poesia, com destaque para Garments against Women (2016, Prémio CLMP Firecracker), e de um livro de fábulas, ensaios e outros textos chamado A Handbook of Disappointed Fate.