DEZOITO PALAVRAS DIFÍCEIS - Tinta da China
30%

E se o mundo quisesse falar connosco, revelar-nos íntimos segredos, ocultos mecanismos? Que léxico usaria, de modo a descer até ao nosso entendimento? São 18 palavras «difíceis», articuladas neste livro para descrever pequenos prodígios sem consequências, mas também dramas e cataclismos. E como se organizam estas palavras? Em listas, rascunhos, cabriolas de estilo, apropriações indevidas, estruturas falsas, homenagens improváveis. Para compor uma tabela periódica capaz de revelar as leis escondidas de vidas, livros, recordações, esquecimentos.

São 18 histórias com dispositivos variados, do registo confessional ao pastiche, passando pela banda desenhada – aqui com o traço inconfundível de João Fazenda. Um livro com armadilhas e surpresas ao virar de cada página e que se lê como quem passa em revista um labirinto feito do bricabraque da memória.

Luís Rainha

Luís Rainha nasceu em 1962. Estudou engenharia civil e sociologia. É director criativo da agência publicitária Laranja Mecânica. Foi co­autor do programa Filhos da Nação, da SIC. Ao longo dos anos, participou em vários blogues: Blogue de EsquerdaAspirina B5 DiasVias de Facto. Escreveu as ficções do livro Noites de Lisboa e, sob pseudónimos, as obras de ficção Últimas Palavras (contos) e O Último Segredo de Fátima (romance). Entre outras incursões na BD e na animação, foi argumentista dos livros O Futuro tem 100 Anos e Dias Eléctricos. Colaborou com os jornais Já!Tal & Qual e i.
Dezoito Palavras Difíceis foi escrito entre 2004 e 2011, tendo recebido uma menção honrosa no VIII Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca.