
Investigação de fundo sobre o negócio dos diamantes e os esquemas de corrupção que envolvem as mais altas esferas do poder em Angola, bem como as empresas e entidades estrangeiras que com ele negoceiam. Inclui o impressionante testemunho de centenas de vítimas.
Na província angolana da Lunda‑Norte, onde se concentram as principais áreas de exploração aluvial diamantífera, grande parte dos habitantes vive em regime de quase escravatura. São impedidos de manter actividades de auto‑subsistência, roubados, torturados, assassinados. As forças armadas e as empresas privadas de segurança protagonizam os crimes com total impunidade. As autoridades e o governo ignoram esses crimes.
Jornalista de investigação, Rafael Marques é um dos principais responsáveis por denunciar e divulgar os esquemas de corrupção que envolvem as mais altas esferas do poder em Angola, bem como as empresas e entidades estrangeiras que com ele negoceiam.
Diamantes de Sangue é uma investigação sobre personalidades, instituições e empresas envolvidas no negócio dos diamantes e inclui o testemunho de centenas de vítimas.
«Jornalista independente até à medula, investigador num país onde fazer perguntas provoca muitas dores de cabeça, Rafael Marques editou agora uma denúncia em livro sobre a exploração, a violência e a morte que grassam nesse grande ‘campo de concentração’ em que foram transformadas as zonas de garimpo de diamantes em Angola.»
— Jornal i
Rafael Marques
Rafael Marques é formado em Jornalismo e Antropologia, pela Universidade de Londres, e é mestre em Estudos Africanos, pela Universidade de Oxford. É jornalista e activista dos direitos humanos.
Nos últimos anos tem-se dedicado à pesquisa sobre a economia política angolana, em especial sobre o sistema de corrupção no país, e continua a monitorizar a situação dos direitos humanos na região diamantífera das Lundas.
Como resultado do seu trabalho em defesa dos direitos humanos, o Northcote Parkinson Fund atribuiu‑lhe, em 2006, o Civil Courage Prize.
É autor do site Maka Angola, no qual publica o resultado dos seus trabalhos de investigação e mantém actualizadas informações sobre a corrupção no seu país.