DICIONÁRIO DA EROSÃO - Tinta da China
10%

UM MANIFESTO DE ESPERANÇA SOBRE O PODER ACTIVISTA DAS PALAVRAS

Num tempo em que as palavras se ouvem por todo o lado mas parecem não chegar, e em que a acção colectiva também não nos tem protegido de constantes ataques aos direitos humanos e aos valores centrais da nossa cultura, John Freeman — ensaísta, editor, poeta, crítico literário — parte em defesa da linguagem e do seu sentido mais profundo enquanto exercício de cidadania.

De A a Z, de «Decência» a «Raiva», de «Ambiente» a «Optimismo», de «Eu» a «Tu», este dicionário-manifesto reúne as palavras que o autor considera essenciais para a nossa capacidade de descrever, imaginar e construir um mundo melhor. Não para que nos escondamos atrás delas, mas sim para que as usemos de verdade, como agentes da esfera pública.

John Freeman

John Freeman nasceu em Cleveland, em 1974, e vive em Nova Iorque. É escritor e crítico literário. Licenciou‑se no Swarthmore College, Pensilvânia. É writer‑in‑residence na New York University.
Escreveu dois livros de não ficção — The Tyranny of E‑mail e Como Ler Um Escritor — e organizou as antologias Tales of Two Cities e Tales of Two Americas. Foi editor da Granta em língua inglesa durante vários anos, e o grande dinamizador do seu processo de internacionalização. Em 2015, fundou a revista literária Freeman’s, que dirige desde então e que conta já com edições internacionais. É também editor executivo do LitHub, um website dedicado à literatura e à cultura livresca. Os seus poemas têm sido publicados na New Yorker e na Paris Review.