DICIONÁRIO DE LUGARES IMAGINÁRIOS - Tinta da China
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Um guia indispensável para viajar na literatura. 1200 lugares, mais de 1000 páginas, de Atlântida a Xanadu, passando pelo Castelo de Kafka e pelo País das Maravilhas.

«É um velho costume marítimo que uma nova embarcação seja lançada ao mar com um pedido de bênção para si e para todos os seus tripulantes. Agora que o nosso Dicionário de Lugares Imaginários passará a navegar as desconhecidas águas de Portugal, também pedimos que o abençoem as almas generosas de intrépidos viajantes imaginários como Camões, Pessoa, Sophia de Mello Breyner, António Lobo Antunes. Eles entenderão, melhor do que ninguém, a honra que representa para uma obra como a nossa, de viagens a lugares sonhados, partilhar a estante com as crónicas dessas outras viagens a lugares que chamamos, sabe-se lá porquê, verdadeiros.»
— Alberto Manguel

Alberto Manguel

Alberto Manguel (1948, Buenos Aires) cresceu em Telavive e na Argentina, e adoptou a nacionalidade canadiana em 1982. Aos 16 anos, trabalhava na livraria Pygmalion, em Buenos Aires, quando Jorge Luis Borges lhe pediu que lesse para ele em sua casa. Foi leitor de Borges entre 1964 e 1968. Em 1968, mudou‑se para a Europa. Viveu em Espanha, Fran­ça, Itália e Inglaterra, ganhando a vida como leitor e tradutor para várias editoras. Editou cerca de uma dezena de antologias de contos sobre temas tão díspares como o fantástico ou a literatura erótica. É ensaísta, romancista premiado e autor de vários bestsellers internacionais, como Dicionário de Lugares Imaginários, Uma História da Curiosidade, A Biblioteca à Noite, Embalando a Minha Biblioteca, Com Borges, Uma História da Leitura e Um Diário de Leituras (publicados pela Tinta-da­-china entre 2013 e 2022). Publicou em Portugal, em estreia mundial, o Livro de Receitas dos Lugares Imaginários (2021) e Guia de Um Perplexo em Portugal (2022). Foi director da Biblioteca Na­cional da Argentina entre 2016 e 2018. Recebeu o Prémio Formentor das Letras em 2017. Actualmen­te, vive em Lisboa, onde dirige o Espaço Atlântida.

Gianni Guadalupi

Gianni Guadalupi nasceu em 1943, em Itália. Historiador e escritor, traduziu para italiano autores como Kipling, Borges, Jodorowsky, Molina, Allende e Benedetti. Escreveu e editou dezenas de livros e antologias dedicados ao tema das viagens, reais e imaginárias. Especializou-se em temas como os jesuítas na China, os viajantes setecentistas na Pérsia e no Oriente, as viagens espaciais, os portugueses na Índia, a descoberta da América e os pioneiros aeronáuticos italianos. Definia-se como um «viajante sedentário». Grande bibliófilo, coleccionou mais de treze mil livros sobre viagens de todos os tipos. Morreu em 2007.