GENTE MELANCOLICAMENTE LOUCA - Tinta da China

GRANDE PRÉMIO DO CONTO CAMILO CASTELO BRANCO | APE 2015

Após sete anos sem publicar, o regresso de uma autora de culto à ficção.

«O divertissement literário que Teresa Veiga nos propõe, nos antípodas do kitsch dominante, parece assentar, por um lado, num conhecimento sério da história da literatura e das suas técnicas […] e, por outro, naquela capacidade de observação do mundo que já Yourcenar dizia ser condição sine qua non de todo o ficcionista. Dessa fusão resultam histórias de encantar, nas quais o artificialismo calculado […] deixa para trás os espartilhos do estilo do pastiche ou dos clichés psicológicos, para criar algo novo e de leitura obrigatória.»
—Ana Cristina Leonardo, Expresso

Gente Melancolicamente Louca transporta-nos para um universo psicológico intenso onde o que parece quase nunca é, e onde os desvios contra-intuitivos do enredo desconcertam sistematicamente o leitor. Com uma escrita encantatória, acompanhamos o fluxo de consciência das personagens, cujas vidas se desdobram em episódios cada vez mais inusitados.

«Teresa Veiga é a mais genial contista da literatura portuguesa contemporânea. […] Uma escrita densa e rigorosa, exemplar no modo como recusa efeitos fáceis e ornamentos. Nada, aqui, escapa à lei da necessidade.»
—António Guerreiro, Expresso

«Teresa Veiga é um dos nomes mais importantes da nossa ficção actual. É, provavelmente, a nossa melhor contista, e os seus textos mostram como consegue romper as categorias estabelecidas dos modelos ficcionais. A sua escrita está no cruzamento perfeito entre as exigências do leitor geral de ficção e o leitor mais sofisticado.»
—Pedro Mexia, Diário de Notícias

«Teresa Veiga escreve de uma maneira que recebe sem favor o nome de estilo: com rigor e sobriedade, a sua escrita revela um notável sentido da alusão, da ironia e do humor e, retoricamente falando, um sentido do decoro, da necessidade de o manter e da oportunidade para o perder.»
—Abel Barros Baptista, Público 

Teresa Veiga

Teresa Veiga nasceu em Lisboa, onde reside. Licenciada em Direito e mais tarde em Filologia Românica, exerceu a actividade de professora, conservadora dos Registos Civil e Predial e notária, em diversas localidades do Alentejo e do Algarve, onde viveu durante largos anos. É autora de nove livros, entre volumes de contos, novelas e romances: Jacobo e Outras Histórias (1980), O Último Amante (1990), História da Bela Fria (1992), A Paz Doméstica (1999), As Enganadas (2003), Uma Aventura Secreta do Marquês de Bradomín (2008), Gente Melancolicamente Louca (2015), Cidade Infecta (2020) e O Senhor d’Além (2021).