HISTÓRIA E MEMÓRIA - Tinta da China
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A «ÚLTIMA LIÇÃO» DE UM DOS MAIORES HISTORIADORES PORTUGUESES

«A obra de Fernando Rosas não nasce da temporalidade da ditadura, mas da temporalidade da revolução. Nasce do gesto simples do historiador que, ao dizer que há uma História, recusa a duração do salazarismo e inscreve o corte revolucionário, devolvendo-nos um futuro.»
— Luís Trindade

«Activista político nos anos de toda a mudança, Rosas tinha então um incentivo fundamental para reflectir sobre o seu tempo e para buscar as raízes das contradições sociais que percorria. A História será sempre a melhor lupa, precisamente porque ela inquere a memória e não só o passado, isto é, pergunta-se sobre a coerência dos processos sociais e como evoluem.»
— Francisco Louçã

Registo da «última lição» do historiador enquanto professor universitário, este livro inclui ainda os contributos de Helena Trindade Lopes, Luís Trindade e Francisco Louçã, bem como uma entrevista de vida.

Fernando Rosas

Fernando Rosas é professor emérito da Universidade Nova de Lisboa e professor catedrático jubilado de História Contemporânea da NOVA FCSH. Foi fundador e presidente do Instituto de História Contemporânea. É autor de uma vasta obra historiográfica com grande foco na Primeira República, no Estado Novo e na Revolução de 1974/1975. Foi autor e apresentador das séries televisivas História a História e História a História África (RTP2 e RTP África, 2016‑2017). Entre as suas obras mais recentes editadas pela Tinta‑da‑china, destacam‑se Salazar e o Poder: A Arte de Saber Durar (Prémio Pen Club de Ensaio, 2012); Salazar e os Fascismos (Prémio de História Contemporânea da Fundação Calouste Gulbenkian/Academia Portuguesa de História, 2019); O Século XX Português (coord. de obra coletiva, 2020); A Revolução Portuguesa de 1974‑1975 (coord. de obra coletiva, 2022). Foi deputado à Assembleia da República e candidato à Presidência da República. Integrou a Comissão Instaladora do Museu Municipal do Aljube e é membro da Comissão Instaladora do Museu Nacional do Forte de Peniche. Recebeu a medalha do Ministério da Ciência em 2017. Em 2015, foi condecorado pelo presidente Jorge Sampaio com a Ordem da Liberdade.