LUGAR DO MORTO - Tinta da China
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Num exercício originalíssimo de simbiose literária, Agualusa dá voz a grandes escritores – entre os quais Eça, Nabokov, Pessoa, Borges, Sophia, Saint-Exupéry -, levando-os a comentar o mundo e a actualidade.

Se fosse possível pedir a Eça de Queirós uma crónica sobre a situação de Portugal nos dias de hoje, o que escreveria ele? O que pensa Machado de Assis acerca do presente Acordo Ortográfico? O que é que Vladimir Nabokov sempre quis que soubéssemos sobre Barack Obama?

José Eduardo Agualusa psicografou 24 escritores já falecidos, revelando as suas opiniões sobre assuntos importantes, ou não tão importantes, do nosso quotidiano.

José Eduardo Agualusa

José Eduardo Agualusa nasceu no Huambo, Angola, em 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura em Lisboa.
Publicou nove romances – A Conjura (1988), Estação das Chuvas (1997), Nação Crioula (1998), Um Estranho em Goa (2000), O Ano em Que Zumbi Tomou o Rio (2002), O Vendedor de Passados (2004), As Mulheres do Meu Pai (2007), Barroco Tropical (2009), Milagrário Pessoal (2010), Teoria Geral do Esquecimento (2012) e A Rainha Ginga (2014). Publicou ainda quatro recolhas de contos – Fronteiras Perdidas (1999), Catálogo de Sombras (2003), Passageiros em Trânsito (2006) e O Livro dos Camaleões (2015) -, um volume de poesia – Coração dos Bosques (1980) – e três livros para crianças – Estranhões e Bizarrocos (2000, com ilustrações de Henrique Cayatte), A Girafa Que Comia Estrelas (2005, com ilustrações de Henrique Cayatte) e O Filho do Vento (2006). Publicou também, com os jornalistas Fernando Semedo e Elza Rocha, uma grande reportagem sobre a comunidade africana em Lisboa, com o título Lisboa Africana (1993).
Os seus livros estão traduzidos em mais de 20 línguas.