MANUEL TEIXEIRA GOMES - Tinta da China
10%

Uma homenagem a Manuel Teixeira Gomes nos 150 anos do seu nascimento, destacando a exuberância da sua vida e obra. Edição ilustrada e em capa dura.

Textos: Maria da Graça A. Mateus Ventura (coord.), Ana Cristina Oliveira, Djamil Aïssani, Jorge Afonso, José Pacheco, Mário Machado Fraião, Paulo Girão

«Manuel Teixeira Gomes foi um esteta. Fruía a vida sem constrangimentos. Amava intensamente o belo, a natureza inspiradora da arte, a Primavera florida, o mar azul, as mulheres e a vida. Passou grande parte da sua vida em viagem, sozinho, deslumbrando-se com paisagens, visitando museus e catedrais com a lentidão que lhe permitia demorar-se em êxtase perante uma escultura grega, uma pintura flamenga, o pôr do Sol ou o luar. […]
A cultura portuguesa deve ao mais singular dos viajantes portugueses do final do século XIX e primeira metade do século XX o reconhecimento da coerência ética , enquanto político, e do legado literário, enquanto escritor. ‘Excepcionalmente precoce na visão do amor e da política’, Manuel Teixeira Gomes preservou sempre a independência das suas convicções e da sua acção cívica. Optou por viver no mundo árabe os últimos dez anos da sua vida, numa atmosfera que lhe era familiar desde a infância no Algarve. Ateu impenitente, deslumbrava-se com a arte religiosa, quer fosse islâmica, quer fosse cristã. Era a arte acima de todas as divergências e conflitos que lhe importava.»,
— Maria da Graça A. Mateus Ventura