
«Uma análise expressiva e erudita sobre o modo através do qual os grandes líderes aliciam os seus homens para o campo de batalha e também quais as estratégias a que recorrem para os conduzir à vitória.»,
— Otto Friedrich, Time Magazine
A Máscara do Comando é um livro acerca de generais: quem foram, como se comportavam, que tipo de liderança assumiram e de que modo é que influenciaram o mundo onde vivemos. Traçando o perfil de quatro generais de indiscutível importância histórica – Alexandre, o Grande, o herói arquetípico, Wellington, o anti-herói, Ulysses Grant, o não-herói, e Adolf Hitler, o falso herói – John Keegan coloca o heroísmo bélico em estreita relação com as exigências políticas de cada época e lugar.
As quatro narrativas, absolutamente empolgantes, desvelam um olhar inédito sobre estes homens, não descurando nem os pormenores mais íntimos e curiosos nem uma análise de fundo, em que se comparam as diferentes estratégias de liderança e as respectivas consequências. Finalmente, nunca se escusando a questionar o futuro, Keegan prossegue até à era nuclear, concluindo que hoje não pode haver lugar para o heroísmo guerreiro.
John Keegan
John Keegan (1934) é um dos historiadores de maior relevância e prestígio internacional, tendo contribuído como poucos para a divulgação, entre o grande público, de temas tão vastos como a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais e a Guerra do Iraque.
Docente da Academia Militar de Sandhurst durante várias décadas, foi também professor convidado na Universidade de Princeton e no Vassar College, nos Estados Unidos da América. Na década de 80, abandonou a carreira universitária para se tornar correspondente (e depois editor) dos assuntos de Defesa do jornal Daily Telegraph. Após a Guerra do Golfo (1991), recebeu a Ordem do Império Britânico e, em 2000, foi condecorado pela rainha Isabel II.
É autor de vários best-sellers internacionais, entre os quais Uma História da Guerra e A Máscara do Comando.