MATAR O SALAZAR - Tinta da China
10%

A HISTÓRIA DE UM ATENTADO FALHADO

4 de Julho de 1937: António de Oliveira Salazar sai da sua viatura oficial para assistir à missa de domingo, celebrada numa capela particular de Lisboa. Subitamente, é detonada uma bomba de grande potência, que estilhaça janelas de prédios vizinhos e levanta tampas de esgoto na rua, mas deixa incólume o chefe do Governo.

Matar o Salazar regressa a esse momento histórico e vai além da explosão nas Avenidas Novas de Lisboa, relatando os acontecimentos a par e passo, e descrevendo o ambiente da época: as manobras da propaganda para reforçar a imagem providencial do ditador e o consequente endurecimento do regime perante as ameaças vindas da Guerra Civil espanhola; a desastrada investigação da PVDE, que capturou inocentes; um processo complexo que expôs, como nunca antes, as rivalidades entre as polícias do Estado Novo; as consequências para os anarquistas e a eterna luta destes com os comunistas; os contrastes entre uma Lisboa burguesa e uma Lisboa popular.

O historiador António Araújo descreve neste livro o atentado à bomba contra Salazar, que expôs as fragilidades mas também a força do Estado Novo e as tensões existentes no país.

António Araújo

António Araújo (Lisboa, 1966) é licenciado e mestre em Direito e doutorado em História Contemporânea com uma tese sobre o caso da Capela do Rato. Autor de diversos livros e artigos sobre direito constitucional, história política e ciência política, publicou na Tinta-da-china os ensaios Matar o Salazar: O atentado de Julho de 1937 e «Morte à PIDE!»: A queda da polícia política do Estado Novo. É administrador-executivo e director de publicações da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Colabora regularmente na imprensa escrita — Diário de Notícias, Expresso, Público.