Um livro com extensa iconografia sobre as incríveis descobertas da equipa portuguesa no Palácio do Faraó Apriés, em Mênfis, no Egipto, coordenado pela egiptóloga Maria Helena Trindade Lopes.

Estrategicamente situada entre o Norte e o Sul do Egipto, Mênfis torna-se capital e residência dos faraós no Império Antigo. Depois perde esse estatuto, mas preserva inviolável o seu protagonismo económico, cultural e religioso. Na Época Baixa — e concretamente no reinado de Apriés (589-570 a.C.) — a cidade volta a ser capital. Da dimensão e do esplendor deste período deixam-nos testemunho autores clássicos como Heródoto e Estrabão.
A arqueologia do século XIX foi, naturalmente, atraí­da para Mênfis, mas o Palácio de Apriés apenas seria descoberto no começo do século XX, para logo depois cair no abandono. A missão portuguesa, concessionada em 2000, veio resgatar o Palácio desta condição, dedicando­‑se a compreender cabalmente o monumento e as suas relações com as áreas envolventes. Nas palavras do egiptólogo Pascal Vernus, «as investigações efectuadas por Maria Helena Trindade Lopes e pela sua equipa salvaram a vida do Palácio».
Mênfis – O Rosto de Apriés deixa à apreciação dos leitores uma parte substancial do trabalho desenvolvido pela missão arqueológica portuguesa no Egipto.