MODERNO TROPICAL - Tinta da China

Luanda, Maputo, Lobito e Beira. Álbum fotográfico que mostra a melhor arquitectura moderna portuguesa.

Melhor Livro de História da Arquitectura 2010 (Deutsches Architekturmuseum).

No território africano sob domínio colonial português, menos sujeito à pressão dos cânones culturais do Estado Novo e ao mesmo tempo com mais necessidades de construção urbana, houve espaço para que os arquitectos portugueses pudessem explorar livremente o Movimento Moderno.
A expressão desta arquitectura em África, nos anos 50 e 60, traduziu não só os ensinamentos da Carta de Atenas, de Le Corbusier, mas também as formas modernas desenvolvidas no Brasil. É à procura desse denominador comum – tropical – que Ana Magalhães parte com Inês Gonçalves numa viagem a Luanda, Lobito, Maputo e Beira, onde fazem um levantamento fotográfico dos edifícios aqui tratados.
Entre texto de investigação e imagens, ficamos a conhecer o belíssimo trabalho de oito arquitectos portugueses, que no contexto colonial africano puderam aproximar-se da vanguarda da arquitectura moderna.

Ana Magalhães

Ana Magalhães nasceu em Lisboa, em 1965. Formou‑se em Arquitectura em 1988 pela FAUTL. É mestre em Teoria de Arquitectura (2001) pela Universidade Lusíada, com uma tese intitulada Intemporalidade, Continuidade e Presença dos Valores do Movimento Moderno – O Hotel Ritz no Contexto da Arquitectura Portuguesa do Século XX. É docente na Universidade Lusíada de Lisboa desde 1990, leccionando actualmente a disciplina de Arquitectura II. Desenvolve a tese de doutoramento na Universidade Lusíada, em associação com a Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona. Exerce arquitectura em regime de profissão liberal desde 1989.

Inês Gonçalves

Inês Gonçalves nasceu em Málaga, em 1964, e vive em Lisboa. Colabora regularmente com vários jornais e revistas.
O seu trabalho fotográfico está publicado em diversos livros: Cabo Verde, com texto de João Miguel Fernandes Jorge (1999); Goa: História de Um Encontro, com Catarina Portas (2001); Agora Luanda, em co-autoria com Kiluanje Liberdade e com textos de Delfim Sardo e José Eduardo Agualusa (2007).
A sua obra está representada em várias colecções públicas e privadas. No cinema, realizou Tchiloli: Máscaras e Mitos, co-realizado com Kiluanje Liberdade (2009); Luanda: Fábrica da Música, co-realizado com Kiluanje Liberdade (2008); Pátria Incerta, co-realizado com Vasco Pimentel (2005).