MORTAL E ROSA - Tinta da China
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UM LIVRO AVASSALADOR SOBRE A MORTE DE UM FILHO E A SACRALIDADE DA INFÂNCIA

«A linguagem simultaneamente velada e crua com que é contada a morte de um filho, repassada de dor e transtornada pela alucinação da dor, fez-me sentir a verdade profunda e profundamente literária destas páginas.
Mortal e Rosa é a morte do filho e, mais do que isso, uma mundividência desesperada que decorre dessa tragédia, entendida não apenas como tragédia pessoal, existencial, mas como tragédia universal, cósmica, definitiva. Nada faz sentido depois disto e se nada faz sentido há que inventar sentidos mínimos, funcionais, numa pantomima de esperança que, sendo máscara, disfarce a verdadeira face do esqueleto que todos trazemos por dentro.» — Carlos Vaz Marques, Posfácio

Figura pública fogosa e polémica, Francisco Umbral marcou a sociedade e a cultura espanholas do século XX. Neste livro, porém, nada existe do carácter mundano que o autor cultivou, sobressaindo, ao invés, uma brutal autenticidade literária.

Francisco Umbral

Francisco Umbral nasceu em Madrid, em 1935, mas passou a infância e juventude na província de Valladolid. Foi escritor e jornalista. Das suas obras destacam-se Mortal y Rosa, Las Ninfas, galardoada com o Prémio Nadal, El Carnívoro Cuchillo, Trilogía de Madrid, La Leyenda del César Visionário e El Hijo de Greta Garbo. Recebeu, entre outros, o Prémio Mariano Cavia de Jornalismo, o Prémio González Ruano de Jornalismo, o Prémio da Crítica, o Prémio Príncipe das Astúrias, o Prémio Nacional das Letras e o Prémio Cervantes. Morreu em 2007, em Madrid.