NADA DE DOIS - Tinta da China
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Um confronto com a natureza tragicómica das relações amorosas. Um casal, o seu passado comum e presente irreconciliável, em seis duelos verbais intimistas e ambíguos.

«O que aconteceu depois da lua-de-mel? O desejo aumentou, ou a familiaridade fez com que os parceiros procurassem outros amantes? Seria a noção de um amor cada vez mais intenso um mito, tal como o orgasmo simultâneo? A única vez que Rifkin e a mulher tiveram um orgasmo simultâneo foi quando conseguiram o divórcio. Talvez, no fim de contas, o melhor fosse não esperar demasiado da vida.»
 Woody Allen, Maridos e Mulheres, 1992

A peça Nada de Dois foi levada à cena no Teatro Aberto, em Lisboa, com encenação de Pedro Mexia, e no Teatro Anchieta, em São Paulo, Brasil, com encenação de Fred Mesquita.

Pedro Mexia

Pedro Mexia nasceu em Lisboa, em 1972. Licenciou‑se em Direito pela Universidade Católica. Escreveu crítica literária e crónicas para os jornais Diário de Notícias e Público. Actualmente colabora com o semanário Expresso. É um dos membros do Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer (SIC Notícias) e mantém, com Inês Meneses, o programa PBX. Foi subdirector e director interino da Cinemateca.
Publicou sete livros de poesia, antologiados em Poemas Escolhidos (2018). Editou os volumes de diários Fora do Mundo (2004), Prova de Vida (2007), Estado Civil (2009), Lei Seca (2014) e Malparado (2017), e as colectâneas de crónicas Primeira Pessoa (2006), Nada de Melancolia (2008), As Vidas dos Outros (2010), O Mundo dos Vivos (2012), Cinemateca (2013), Biblioteca (2015), Lá Fora (2018, vencedor do Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores) e Imagens Imaginadas (2019).
Organizou um volume de ensaios de Agustina Bessa‑Luís, Contemplação Carinhosa da Angústia; a antologia Verbo: Deus como Interrogação na Poesia Portuguesa [com José Tolentino Mendonça]; O Homem Fatal, crónicas escolhidas de Nelson Rodrigues; e Nada Tem já Encanto, antologia poética de Rui Knopfli. Traduziu Robert Bresson, Tom Stoppard, Hugo Williams, Martin Crimp e David Mamet. Coordena a colecção de poesia da Tinta‑da‑china e dirige, com Gustavo Pacheco, a revista Granta em Língua Portuguesa. Em 2015 e 2016 integrou o júri do Prémio Camões.