NÃO ESCREVER [COM ROLAND BARTHES] - Tinta da China
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PRIMEIRO VOLUME DA NOVA COLECÇÃO «ENSAIO ABERTO», QUE PROMOVE O ENCONTRO ENTRE FILOSOFIA E LITERATURA

Depois de publicar ensaios sobre a escrita e teorizar a morte do autor, Roland Barthes quis escrever um romance. Enquanto se lançava à tarefa, refletia sobre esse desejo num curso no Collège de France. A obra, “Vita Nova”, ficou no esboço, e as aulas de A preparação do romance se interromperam com a morte do crítico francês, em 1980.

O que o levou a não escrever? Esse é o ponto de partida da ensaísta Paloma Vidal para se aproximar da rotina, das buscas, dos medos, do corpo e da obra de Barthes, numa investigação que talvez não queira atingir seu fim. Entre a criação e a reflexão, a poesia contracena com a teoria para dar corpo a este livro, finalmente escrito — com Roland Barthes.

Paloma Vidal

Paloma Vidal é escritora, tradutora e ensina Teoria Literária na Universidade Federal de São Paulo. Dedica‑se à ficção e à crítica, tendo publicado romances, peças, livros de contos, de ensaios e de poesia, entre os quais: Algum lugar (7Letras, 2009), Mar azul (Rocco, 2012), Três peças (Dobra, 2014), Dupla exposição (Rocco, 2016), Wyoming e Menini (7Letras, 2018), Estar entre: Ensaios de literaturas em trânsito (Papéis Selvagens, 2019), Pré‑história (7Letras, 2020) e La banda oriental (Tenemos las Máquinas, 2021). Traduziu, entre outras autoras e autores latino‑americanos, Clarice Lispector, Adolfo Bioy Casares, Lina Meruane, Sylvia Molloy, Margo Glantz, Tamara Kamenszain e Silviano Santiago.