PEQUENA HISTÓRIA DO TEMPO - Tinta da China
30%

Uma síntese rigorosa sobre a organização do tempo ao longo da história, abordando a concepção do fenómeno em diversas culturas e civilizações. Profusamente ilustrado com tabelas, diagramas e imagens.

A organização do tempo em horas, dias, meses e anos apresenta-se como imutável e universal. Contudo, é na verdade um tipo de organização muito mais artificial do que as pessoas imaginam. Leofranc Holford-Strevens aborda a temática da medição do tempo recorrendo a uma ampla panóplia de fascinantes exemplos, desde a Roma Antiga e a imposição do ano bissexto por Júlio César, até ao projecto concebido na década de 1920 para estipular uma data fixa para a Páscoa.
A medição do tempo não se rege exclusivamente por objectivos temporais. Os calendários sempre foram dominados e determinados por exigências sociais: as colheitas agrícolas, os rituais (religiosos e não só) e também as contingências políticas e ideológicas.
Conclui-se portanto que o tempo não é nem um conceito nem uma categoria natural, mas sim humana. O tempo é nada mais do que uma invenção do homem que lhe permite organizar e avaliar as suas actividades e o seu percurso histórico.

Por que razão efectuamos a medição do tempo do modo como o fazemos? Por que razão uma semana tem a duração de sete dias? Em que momento histórico é que os minutos e os segundos passaram a existir? Por que é que alguns calendários são lunares e outros são solares?

Leofranc Holford-Strevens

Leofranc Holford-Strevens é um classicista doutorado pela Universidade de Oxford e é consultor das edições académicas da Oxford University Press. Entre as obras que já publicou incluem-se The Oxford Companion to the Year (em co-autoria com Bonnie Blackburn), Aulus Gellius e diversos artigos sobre temas clássicos, ingleses e musicológicos.