PERIGOS DO IMPERADOR - Tinta da China
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NOVA IORQUE, 1876
Esta é a história de um atentado contra D. Pedro II, imperador do Brasil, durante a sua viagem aos EUA, uma orquestração que sonhou abrir caminho para a República.

No ano de 1876, D. Pedro II, imperador do Brasil, embarcou num vapor rumo aos Estados Unidos da América para as comemorações do Centenário da Independência. A viagem de cortesia, relatada de perto pelo jornalista americano James O’Kelly desde que partem do Rio de Janeiro, tinha tudo para ser um amigável passeio cultural, enfeitado de belas parangonas. Nos bastidores, porém, planeava-se um tiro certeiro para alvejar o monarca durante uma apresentação do icónico circo Barnum & Bailey, abrindo finalmente caminho para a proclamação da República.

Em Os Perigos do Imperador, Ruy Castro está de volta à ficção, mas sem perder de vista a experiência de grande biógrafo — a trama sucede-se, empolgante, a par da reconstituição habilidosa da atmosfera dos EUA e do Brasil do século XIX, com algumas das maiores personagens e dos maiores feitos da época, deixando o leitor entre os factos e a imaginação.

Ruy Castro

Ruy Castro (Minas Gerais, 1948) é jornalista, biógrafo e escritor. Começou como repórter em 1967 e passou por todos os grandes veículos da imprensa carioca e paulistana. Começou a fazer livros em 1990 e nunca mais parou. Mais conhecido pelas aclamadas biografias de Carmen Miranda, Garrincha (Estrela Solitária, 2018) e Nelson Rodrigues (O Anjo Pornográfico, 2017), publicou também, entre muitos outros livros, o clássico Chega de Saudade: A história e as histórias da Bossa Nova (2016), o relato sobre o Rio de Janeiro Carnaval no Fogo (2017) e romances como Bilac Vê Estrelas (2017) ou Os Perigos do Imperador (2022). Toda a sua obra tem como cenário o Rio de Janeiro, a cidade onde vive. Em 2022, ganhou o Prémio Machado de Assis e foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. É colunista do jornal Folha de S. Paulo.