
OBRA INAUGURAL DA COLECÇÃO «O 25 DE ABRIL VISTO DE FORA» ANALISA A VIRAGEM DEMOCRÁTICA IBÉRICA NOS ANOS 70
A partir dos casos de Portugal e de Espanha, Robert M. Fishman, um dos mais destacados sociólogos políticos norte-americanos, propõe uma teoria inovadora sobre a amplitude da inclusão democrática, e retira conclusões sobre as democracias em todo o mundo.
Prática Democrática analisa o impacto que a história política e cultural destes países teve no processo de viragem para a democracia e no modelo político que cada um adoptou, com destaque para a divergência de pressupostos democráticos e de relacionamento entre os atores políticos. Com dados factuais minuciosos, Fishman evidencia as grandes vantagens que as democracias contemporâneas podem retirar de uma abordagem inclusiva, em que todos, incluindo os pobres e excluídos, saem beneficiados.
Director da colecção: António Costa Pinto
Robert M. Fishman
Robert M. Fishman, professor de Ciência Política e Sociologia na Universidade Carlos III, em Madrid, desenvolve trabalho comparativo em torno de temas de política e cultura, mudanças culturais, democracia e prática democrática, consequências das desigualdades e protesto social. Dirigiu uma CONEX-Marie Curie Fellowship na Universidade Carlos III entre 2015 e 2019. Foi professor e investigador na Universidade de Notre Dame, professor associado na Universidade de Harvard, bem como professor convidado no Instituto Juan March (Madrid) e na Universidade Pompeu Fabra (Barcelona). Fishman doutorou-se em Sociologia na Universidade de Yale. Das suas publicações, destacam-se ainda Working-Class: Organization and the Return to Democracy in Spain (1990), Democracy’s Voices (2004) e The Year of the Euro (2006, com Anthony Messina).