
«Se Não Estudas, Estás Tramado não é uma celebração dos progressos realizados. É sobretudo uma obra em que se definem problemas dos diferentes níveis de ensino e se propõem soluções, com a sabedoria e experiência inigualáveis de Marçal Grilo.»
— António Câmara
«Só com muito trabalho, muita dedicação e muito esforço será possível enfrentar e ultrapassar as questões tão graves que a educação encara e vai continuar a encarar, uma vez que a educação não é um projecto delimitado no tempo, mas antes um processo intemporal em que todos participamos como protagonistas, seja como pais, como estudantes, como professores ou como educadores. […]
Não posso deixar de expressar o meu sentimento de esperança em relação ao futuro nas áreas da educação, da formação e da produção do conhecimento. Faço-o não porque me sinta compelido a “terminar em beleza”, mas porque vejo à minha volta uma nova geração que é muito melhor do que aquela a que eu pertenço. Jovens com excelente formação, cultos, determinados e profissionais.
Dirão os pessimistas que são poucos, uma vez que a maioria é ignorante, não gosta de estudar e só se interessa por futebol, telenovelas e subsídios do Estado. Em minha opinião, quero crer que o País vai dispor de um número crescente de quadros e de mão-de-obra qualificada capaz de evitar as visões catastrofistas que alguns profetas da desgraça nos vêm anunciando. Só espero que o futuro me dê razão.»
— Eduardo Marçal Grilo
Eduardo Marçal Grilo
Eduardo Marçal Grilo nasceu em 1942 e doutorou-se em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa em 1973.
Foi Especialista do Laboratório Nacional de Engenharia Civil em 1971; Director-Geral do Ensino Superior de 1976 a 1980; Coordenador-Geral dos Projectos do Banco Mundial no Ministério da Educação entre 1980 e 1985; Assessor e Director do Serviço para a Cooperação com os Novos Estados Africanos da Fundação Calouste Gulbenkian de 1990 a 1995; Presidente do Conselho Nacional de Educação entre 1992 e 1995 e Ministro da Educação de 1995 a 1999.
É, desde 2000, Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian.