
O agora, agora e mais agora de vários passados sucessivos talvez ajude a iluminar melhor o presente (e o futuro?) do que saturarmo-nos de tudo aquilo que nos acontece hoje. Esta coleção de livros, que foi também um podcast, recupera seis memórias do último milénio — uma história
alternativa da modernidade, e dos conceitos que confluíram na noção de dignidade e direitos humanos, através dos agoras dos nossos antepassados.
Do silêncio como forma de diálogo espiritual à proposta de criação de um parlamento europeu em 1693. De homens que não têm tempo a perder a mulheres para quem o tempo foi avaro. Do Grande Terramoto às grandes revoluções. Da educação de meninos e meninas. Do aborrecimento e da utilidade. De cabeças livres e de cabeças guilhotinadas. Da escravidão e dos direitos humanos. De luzes e sombras. Da modernidade como emancipação à emancipação como pontapé na bunda. Este é o volume que vai do fim do século xvii ao fim do século xix (1693-1799).
A memória quarta de Agora, Agora e mais Agora: Seis memórias do último milénio é sobre esta palavra: emancipação.
Pode comprar a colecção completa aqui.
Rui Tavares
Rui Tavares (Lisboa, 1972) é licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, com mestrado pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e doutoramento pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris. Autor de vários livros, entre os quais o Pequeno Livro do Grande Terramoto — prémio RTP/Público de melhor ensaio de 2005 — e O Censor Iluminado — premiado pela Academia da História Portuguesa como melhor livro de história de Portugal em 2019. Actualmente professor associado convidado na Universidade Nova de Lisboa, foi investigador visitante na Universidade de Nova Iorque (2016) e no Instituto Universitário Europeu de Florença (2018), bem como professor visitante na Brown University (2018) e na Universidade de Massachusetts (2020). É o autor do programa televisivo de divulgação histórica Memória Fotográfica (RTP, 2018) e do podcast de história Agora, agora e mais agora (Público, 2020).